MEIO AMBIENTE

Verdade.

A lâmpada de LED contém o chumbo, que é principalmente, utilizado para fixar o diodo na fita. O chumbo é um metal pesado que causa impacto tanto na natureza quanto na saúde humana. A contaminação por chumbo é uma preocupação ambiental e de saúde pública que requer cuidado e monitoramento no sentido de proteger a natureza e a saúde humana. Reduzir a exposição ao chumbo e remediar áreas contaminadas é fundamental para mitigar seus efeitos prejudiciais.

Verdade.

A lâmpada de LED contém o chumbo, metal pesado, que utilizado para fixar o diodo de LED. O chumbo é um metal pesado que pode se acumular no solo e na água, contaminando as plantas, os animais e também afetar a biodiversidade e os eco sistemas. Animais expostos ao chumbo podem sofrer problemas neurológicos e reprodutivos. Nos organismos aquáticos e terrestres o chumbo pode se acumular nos tecidos e pode prejudicar toda cadeia alimentar. 

Diversos estudos acerca da presença de chumbo nas lâmpadas de LED detectando a presença de chumbo já foram realizados, dentre os quais, destacamos as análises de caracterização dos componentes da lâmpada de LED realizados pelo IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas e estudo publicado pela Universidade do Sul da Califórnia destacando a presença de chumbo nas lâmpadas de LED.  

Verdade.

A exposição ao chumbo, mesmo que em pequenas quantidades, pode intoxicar e causar problemas de saúde, incluindo distúrbios neurológicos, anemia e problemas renais. A exposição a longo prazo está associada a doenças cardiovasculares e problemas de saúde mental. A exposição de crianças ao chumbo pode afetar o desenvolvimento cognitivo, causar problemas de aprendizado e de comportamento.

Mito.

A lâmpada de LED contém o chumbo, metal pesado, que se acumula no solo e na água, contaminando as plantas, os animais e também afetar a biodiversidade e os eco sistemas.

Mito.

O Brasil consome atualmente mais de 350 milhões de lâmpadas de LED e o impacto que essa quantidade de lâmpadas pode causar no meio ambiente é enorme. A Tramppo realizou alguns testes para avaliar o Balanço de Massa de 1.000 unidade de lâmpadas de LED tubular de 1,20 metros com peso total de 185 kg e, constatou que foram gerados 132,5 kg de Vidro ou 71,6% do total, 13,7 kg de Terminais Plástico ou 7,4% do total, 21,6 kg de Terminal Eletrônico ou11,7% do total e 17,2 kg de Fita de Led ou 9,3% do total. Faça um exercício e calcule as quantidades que seriam descartadas no meio ambiente, quando falamos de um consumo anual de 350.000.000 de unidades. Esse consumo de lâmpadas de LED pode gerar 64.750 toneladas de material e, se enfileirarmos todo este material em carretas de 24 metros de comprimento com capacidade para transportar 30 toneladas, teremos 2.158 carretas carregadas, que enfileiradas cobrirão uma distância de 52 km de comprimento ou, da Praça da Sé até Jundiaí. O impacto ambiental é muito grande se tudo isso for jogado na natureza.

Verdade.

A Lei 12.305, de 25 de agosto de 2010 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, determina que todo produto pós consumo passível de reciclagem deverá ser tratado de forma ambientalmente correta e sustentável. Logo em seu início, nas definições dos conceitos e parâmetros, esclarece que a “destinação final ambientalmente adequada”, é aquela que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético para os produtos pós consumo. Ainda em termos de legislação, o Decreto 10.240, de 12 de fevereiro de 2020, estabelece as normas para a implementação de sistema de logística reversa obrigatória de produtos eletroeletrônicos de uso doméstico e seus componentes.

Verdade.

Desde 2019, a Tramppo e o IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, através do Centro de Tecnologia em Metalurgia e Materiais – Laboratório de Processos Metalúrgicos – CTMM / LPM trabalharam numa pesquisa para desenvolver tecnologia para reciclagem de lâmpadas de LED´s de forma sustentável. O projeto teve como objetivo desenvolver uma rota de processamento físico de reciclagem de lâmpadas de LED, a fim de permitir a separação dos materiais e componentes das lâmpadas, utilizando como base tecnológica, a descaracterização através de Moinho Autógeno. O projeto recebeu apoio da EMBRAPII – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, do SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas e da FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, através do Programa PIPE II – Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas para testes e análises em laboratórios e construção dos equipamentos protótipos. Por tratar-se de uma tecnologia inovadora, a Tramppo e o IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, solicitaram registro da patente junto ao INPI – Instituto Nacional de Propriedade Intelectual, através do processo de patente BR 102019026715-1, em dezembro 2019.

Verdade.

Um dos pré-requisitos acordado entre a Tramppo e o IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, no início do projeto, foi que o material gerado no processo deveria ser um material em condições de ser destinado como matéria-prima para outras cadeias industriais. Assim, logo na concepção do projeto, foram descartados processos de moagem em pequenas frações seguido de tratamento químico. Esta premissa teve como objetivo desenvolver uma tecnologia para reciclagem de lâmpadas de LED dentro dos princípios da Produção Mais Limpa – P+L, princípio este que está presente na empresa desde seu início.  Desta forma, na fase de descaracterização do LED, o processo de separação física dos materiais é realizado de forma mecânica, tendo como base o processamento no Moinho Autógeno. 

Mito.

A Tramppo recebe somente grandes quantidades de lâmpadas geradas pelos segmentos industriais,  de serviço e de varejo.  Para o descarte correto das lâmpadas dos consumidores em pequenas quantidades, a Tramppo orienta as pessoas a entrar em contato com a Reciclus através do site www.reciclus.org.br e procurar o ponto de descarte mais próximo. A Reciclus é a Entidade Gestora criada pelos fabricantes e importadores de lâmpadas responsável pela implementação do Programa de Logística Reversa de Lâmpadas no Brasil. Em 2016 a Tramppo e a Reciclus assinam contrato de prestação de serviços, ficando a Tramppo responsável pelo tratamento das lâmpadas dos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.

Verdade.

A tecnologia desenvolvida pela Tramppo em parceria com o IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas para a descaracterização e separação dos materiais contidos nas lâmpadas de LED é realizada através de processo mecânico, dividido em três Fases distintas: Classificação, Fragmentação e Separação. Na Primeira, a Fase de Classificação, as lâmpadas são classificadas por tipo, formato e tamanho de lâmpada, na Segunda , a Fase de Fragmentação, é realizada a separação das ponteiras de plástico do corpo da lâmpada, a quebra do vidro e a retirada da fita de LED, na Terceira, a Fase de Separação, as ponteiras de plástico passam pelo Tamboreamento Autógeno, para a retirada dos terminais eletrônicos das ponteiras e, posteriormente encaminhados para as Peneiras Vibratórias e na Separação Magnética.  A reciclagem das lâmpadas de LED também pode ser feita através de outros processos, tais como, o  pirometalúrgico, o hidrometalúrgico e o biometalurgico, porém a Tramppo optou por desenvolver uma tecnologia baseada na separação mecânica dos componentes, em função da segurança ambiental que esta tecnologia oferece e também pela possibilidade de garantir a separação de todos os materiais presentes na lâmpada de LED e destiná-los para outras cadeias industriais com matéria-prima. É um processo sustentável, baseado na Produção mais Limpa – P+L.